domingo, 21 de junho de 2020

Os meus Livros #22 - Canção doce (Leila Slimani)

SINOPSE
Mãe de duas crianças pequenas, Myriam decide retomar a actividade profissional num escritório de advogados, apesar das reticências do marido. Depois de um minucioso processo de selecção de uma ama, o casal escolhe Louise. A ama rapidamente conquista o coração dos pequenos Adam e Mila e a admiração dos pais, tornando-se uma figura imprescindível na casa da jovem família.
O que Myriam e Paul não suspeitam - ou não querem ver - é que a sua pequena família é o único vínculo de Louise à normalidade. Pouco a pouco, o afecto e a atenção vão dando lugar a uma interdependência sufocante, com o cerco a apertar a cada dia, até desembocar num drama irremediável.
Com um olhar incisivo sobre esta pequena família, Leila Slimani aponta o foco para um palco maior: a sociedade moderna, com as suas concepções de amor, educação e família, das relações de poder e dos preconceitos de classe. Com uma escrita cirúrgica e tensa, eivada de um lirismo enigmático, o mistério instala-se desde a primeira página, um mistério que é tanto sobre as razões do drama como o das profundezas insondáveis da alma humana.

PRÉMIO GONCOURT 2016, o mais importante prémio literário francês.

Os meus Livros #21 - O Desaparecimento de Stephanie Mailer (Joël Dicker)

SINOPSE
Na noite de 30 de Julho de 1994, a pacata vila de Orphea, na costa leste dos Estados Unidos, assiste ao grande espectáculo de abertura do festival de teatro. Mas o presidente da Câmara está atrasado para a cerimónia… Ao mesmo tempo, Samuel Paladin percorre as ruas desertas da vila à procura da mulher, que saiu para correr e não voltou. Só para quando encontra o seu corpo em frente à casa do presidente da Câmara. Dentro da casa, toda a família do presidente está morta.

A investigação é entregue a Jesse Rosenberg e Derek Scott, dois jovens polícias do estado de Nova Iorque. Ambiciosos e tenazes, conseguem cercar o assassino e são condecorados por isso. Vinte anos mais tarde, na cerimónia de despedida de Rosenberg da Polícia, a jornalista Stephanie Mailer confronta-o com uma revelação inesperada: o assassino não é quem eles pensavam, e a jornalista reclama ter informações-chave para encontrar o verdadeiro culpado.

Dias depois, Stephanie desaparece.

Assim começa este thriller colossal, de ritmo vertiginoso, entrelaçando tramas, personagens, surpresas e volte-faces, sacudindo o leitor e impelindo-o, sem possibilidade de parar, até ao inesperado e inesquecível desenlace.

O que aconteceu a Stephanie Mailer?

E o que aconteceu realmente no Verão de 1994?
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Como é o novo Dicker? Podemos responder, sem hesitação: extraordinário!» Le Point

«Stephanie Mailer, tal como Harry Quebert antes dela, mantém-nos agarrados. Felizmente, escrever não é meramente “juntar palavras que formam frases”. Escrever também é construir, e nisso Dicker é excelente.» La Liberté

«Cinco temporadas de uma série de televisão viciante num só livro. O desaparecimento de Stephanie Mailer mostra em pleno o talento do escritor: uma teia de intrigas que mantém o leitor preso por um fio.» Le Temps

«O autor redescobre a sua força sedutora: a combinação de eficácia visual à americana com a elegância do detalhe à europeia.» 24 Heures

«Dicker não larga a mão do leitor que, apesar da variedade de personagens, da avalanche de pistas falsas, nunca perde o fio à meada. A cada cinquenta páginas, o leitor pensa ter encontrado o verdadeiro assassino. Mas para isso terá de esperar: o autor é muito hábil e diverte-se como um louco a induzir o leitor em erro.» Le Figaro Littéraire

«Romance após romance, Joël Dicker impõe-se como um mestre de ilusionismo.» Elle

«Preciso, denso, dinâmico, rápido, divertido, atravessado por uma ironia refrescante. Mas a sua maior qualidade, e a sua evolução em relação aos livros anteriores, é que esta complexidade, esta rapidez de acção, não impede o romance de ser comovente e poético ao mesmo tempo. É um livro com alma.» Matin Dimanche

«Enquanto Agatha Christie punha em cena “apenas” dez suspeitos, Joël Dicker joga com dezenas de personagens a um ritmo inacreditável. De tirar o fôlego!» Madame Figaro

«Conhece aquele sentimento terrível de se sentir sozinho depois de acabar um romance incrível? Foi o que me aconteceu com este livro. Joël Dicker vai ainda mais longe do que antes com este livro. »   Cosmopolitan

«Intriga cativante, personagens sólidas e ritmo vivo. Um page turner muito eficaz.» Telerama


sábado, 20 de junho de 2020

Os meus Livros #20 - Chuva Miúda (Luis Landero)

SINOPSE

Gabriel decide celebrar o octogésimo aniversário da mãe e, para isso, terá de contactar as irmãs a fim de reunir a família para a feliz ocasião. Todavia, estes telefonemas entre irmãos despertam rancores antigos, relembram erros do passado e põem em confronto diferentes visões do mesmo episódio. Aurora, a discreta mulher de Gabriel, é a confidente pela qual passam todas as histórias que durante anos estiveram guardadas no mais fundo de cada uma das personagens.

Chuva Miúda é um romance poderoso sobre a família - com os seus segredos e rancores -, mas também sobre a memória e a forma como o mesmo momento é lido e lembrado por todos aqueles que o viveram.

Os meus Livros #19 - O rapaz de pijama às riscas (John Boyne)

SINOPSE
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.
Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Os meus Livros #18 - A filha devolvida (Donatella di Pietrantonio)

SINOPSE
Aos treze anos, uma menina descobre brutalmente que o homem e a mulher que a criaram não são seus pais. Filha única, privilegiada, com uma casa à beira-mar e aulas de ballet, é obrigada a abandonar o lar onde cresceu para ser devolvida à família biológica. Não lhe é dada qualquer explicação. Leva consigo uma mala e um saco de sapatos. Começa agora uma nova e inesperada vida.

A família biológica é pobre, caótica e pouco acolhedora. Naquela que é agora a sua casa, na aldeia, tem de partilhar um colchão com a irmã e o quarto com os três irmãos mais velhos. A violência, a fome, os costumes… tudo lhe é incompreensível. Mas há a pequena Adriana, que a recebe com a candura típica das crianças; e há Vincenzo, o irmão mais velho, que a protege mas também a olha como se fosse já uma mulher…

É na sua relação com eles que a jovem irá encontrar forças para começar de novo e - quem sabe? - construir a sua própria identidade.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«O romance mais belo do ano.» Huffington Post

«Uma escrita febril e ponderosa.» Corriere della Sera

«Uma delicada história de crescimento e aprendizagem.» Le Monde


terça-feira, 16 de junho de 2020

Os meus Livros #17 - A Casa com Alpendre de Vidro Cego (Herbjørg Wassmo)

SINOPSE

A Casa com Alpendre de Vidro Cego conta, com a simplicidade característica da melhor literatura nórdica, a vida de Tora, uma menina nascida da relação de uma norueguesa com um soldado alemão durante a Ocupação, numa aldeia do Norte da Noruega. Tora carrega o estigma da desonra que a torna alvo do escárnio dos vizinhos, mas é no lar que terá de enfrentar as investidas do perigo, sofrendo com a ausência da mãe, Ingrid, que tem de sustentar a família, e com os abusos do padrasto, Henrik, um homem violento. Apesar deste ambiente de pobreza e de miséria moral, Tora tem as ilusões próprias de uma menina da sua idade e desenvolve armas para lutar contra as adversidades. A Casa com Alpendre de Vidro Cego é o primeiro título da trilogia de Tora que nos deixará, a todos, na expectativa de saber como será a vida da menina-coragem.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Loira no mar



Ver o interminável azul, sentir o vento na cara e cheirar o mar, foi o primeiro sítio que escolhi ir.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Os meus Livros #16 - As intermitências da morte (José Saramago)


SINOPSE


«No dia seguinte ninguém morreu.»
Assim começa este romance de José Saramago.

Colocada a hipótese, o autor desenvolve-a em todas as suas consequências, e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.

Caligrafia da capa por VALTER HUGO MÃE

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Os meus Livros #15 - Lá, onde o vento chora (Delia Owens)

SINOPSE
#1 Amazon Charts
#1 Bestseller of Independent Stores

Kya tem apenas seis anos de idade quando vê a mãe sair de casa, com uma maleta azul e sapatos de pele de crocodilo, e percorrer o caminho de areia para nunca mais voltar. À medida que todas as outras pessoas importantes na sua vida a vão igualmente abandonando, Kya aprende a ser autossuficiente: sensível e inteligente, sobrevive completamente sozinha no pantanal a que chama a sua casa, faz amizade com as gaivotas e observa a Natureza que a rodeia com a atenção que lhe permite aprender muitas lições de vida.

O isolamento em que vive durante tantos anos influencia o seu comportamento: solitária e fugidia, Kya é alvo dos mais cruéis comentários por parte dos moradores da pacata cidade de Barkley Cove. E quando o popular e charmoso Chase Andrews aparece morto, todos os dedos apontam na direção de Kya, a miúda do pantanal. É então que o impensável acontece.


Neste romance de estreia, Delia Owens relembra-nos que somos formatados para sempre pelas crianças que um dia fomos e que para sempre estaremos sujeitos aos maravilhosos, mas também violentos, segredos que a natureza encerra.
CRÍTICAS
Não consigo expressar o quanto adorei este livro! Não queria que esta história terminasse.
Reese Witherspoon
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Dolorosamente bonito. Uma história de crescimento e solidão que é também um mistério e ainda uma celebração da Natureza.»
The New York Times Review
De partir o coração. Uma nova abordagem sobre o isolamento e a natureza, na perspetiva de uma mulher, e também uma envolvente história de amor.
Entertainment Weekly
Irresistível e original. Um mistério, um drama, um romance e uma história de crescimento. Lá, onde o vento chora é lindo e comovente. Os leitores não esquecerão Kya durante muito e muito tempo.
ShelfAwareness

terça-feira, 9 de junho de 2020

Tempo de ver - Rui Sinel de Cordes


Sou fã mais que assumida de humor negro e confesso que até eu, às vezes, consigo ser bem negra (e parva) nas minhas piadas, posto isto, comprei bilhetes para os dois espectáculos de 2020 de Rui Sinel de Cordes no final do ano passado. Ora, o primeiro foi fantástico e praticamente encerrou as festividades do período AC (Antes de Covid), o segundo é tão longínquo que entretanto vou ter uma filha recém nascida e ou ofereço os bilhetes ou a entrego com poucos dias de vida à Santa Avó.  

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Os meus Livros #14 - Essa Puta tão distinta (Juan Marsé)

SINOPSE
Embora deteste a filmografia do realizador e produtor que contrata os seus serviços, um escritor célebre por retratar nos seus romances a ruína moral dos anos do pós-guerra, aceita relutantemente a encomenda para escrever um guião cinematográfico sobre um caso real da Barcelona dos anos 40. Trata-se de um crime que teve lugar no cinema Delicias, em cuja sala de projeção foi assassinada uma prostituta, estrangulada com uma tira de película de filme enquanto o público assistia à estreia de Gilda. Durante o processo de pesquisa o escritor irá verificar como por vezes, na vida real, os crimes carecem de sentido e os seus protagonistas nem sempre são heróis ou anti-heróis, algo que, na ficção, nem todos parecem dispostos a tolerar.

Neste magnífico romance, Juan Marsé, transmutado num escritor descrente e incapaz de se levar a sério, reflete sobre as armadilhas da memória e os limites da ficção, enquanto ajusta contas com aqueles que manipulam o nosso passado para gerar produtos de simples entretenimento, que pervertem a memória histórica e banalizam a dor e a miséria de toda uma geração.